quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Tabagismo

Cigarro
A fumaça do cigarro é uma mistura de aproximadamente 4.700 substâncias tóxicas diferentes;que se constitui de duas fases fundamentais: a fase particulada e a fase gasosa. Na fase gasosa é composta, entre outros, por monóxido de carbono, amônia, cetonas, formaldeído, acetaldeído, acroleína. A fase particulada contém nicotina e alcatrão.
A nicotina é a principal causadora da dependência do cigarro. Ela é encontrada em todos os derivados do tabaco (charuto, cachimbo, cigarro de palha, cigarros comuns, etc.) é a droga que causa dependência, produzindo a sensação de prazer.
Com a ingestão contínua da nicotina, o cérebro se adapta e passa a precisar de doses cada vez maiores para manter o mesmo nível de satisfação que tinha no início. Com o passar do tempo, o fumante passa a ter necessidade de consumir cada vez mais cigarros.
Que doenças o consumo do cigarro pode causar?
O consumo de derivados do tabaco causa quase 50 doenças diferentes, principalmente as doenças cardiovasculares: infarto, angina (dor no peito), derrame cerebral; doenças respiratórias obstrutivas crônicas como o enfisema e bronquite; o câncer, sendo responsável por 30% das mortes por câncer e 90% das mortes por câncer de pulmão.
O tabagismo ainda pode causar:
Impotência sexual no homem.
Complicações na gravidez.
Aneurismas arteriais.
Úlcera do aparelho digestivo.
Infecções respiratórias.
Trombose vascular.
Tabagismo passivo
Aproximadamente 200 mil pessoas morrem por ano, no Brasil, por causa do consumo do cigarro. Isso significa que 23 pessoas morrem por hora. Essas mortes poderiam ser evitadas, se não tivesse o consumo do tabaco. Mas não são apenas os fumantes que sofrem com esse mal, os não-fumantes também são prejudicados pelos que fumam em lugares inapropriados. O tabagismo passivo é a 3ª maior causa de morte evitável do mundo. Só perde para o tabagismo ativo (relativo à pessoa que fuma) e ao consumo excessivo de álcool.
O fumo passivo ou tabagismo passivo é a inalação da fumaça de derivados do tabaco (cigarro, charuto, cachimbo, entre outros) por não-fumantes que convivem com fumantes em ambientes fechados.
A fumaça dos derivados do tabaco em ambientes fechados é denominada poluição tabagística ambiental (PTA) e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), torna-se ainda mais grave em ambientes fechados.
Você sabia que o ar poluído contém, em média, três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono, e até cinquenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que entra pela boca do fumante, depois de passar pelo filtro do cigarro.
A absorção da fumaça do cigarro, por aqueles que convivem em ambientes fechados com fumantes, causa vários malefícios à saúde. Estas pessoas correm risco 30% maior de câncer de pulmão e 24% maior de infarto do coração do que os não-fumantes que não se expõem.
Fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos da poluição tabagística ambiental, tais como, irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaléia, aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias e aumento dos problemas cardíacos, principalmente elevação da pressão arterial e angina (dor no peito).
Outros efeitos a médio e longo prazo são a redução da capacidade funcional respiratória (o quanto o pulmão não é capaz de exercer a sua função), aumento do risco de ter aterosclerose (placa de gordura nas artérias) e aumento do número de infecções respiratórias em crianças.
Além disso, os fumantes passivos morrem duas vezes mais por câncer de pulmão do que as pessoas não submetidas à poluição tabagística ambiental.
Efeitos da fumaça sobre a saúde da criança
Durante o aleitamento, a criança recebe nicotina através do leite materno, podendo ocorrer intoxicação em função da nicotina (agitação, vômitos, diarreia e taquicardia), principalmente em mães fumantes de 20 ou mais cigarros por dia. Em recém-nascidos, filhos de mães fumantes de 40 a 60 cigarros por dia, observou-se acidentes mais graves como palidez, cianose, taquicardia e crises de parada respiratória, logo após a mamada.
Poluição doméstica ambiental
As pessoas passam em torno de 80% de seu tempo em locais fechados como no trabalho, residência e locais de lazer, e segundo a Organização Mundial de Saúde, o cigarro é considerado o maior agente de poluição doméstica ambiental.
Lesgislação
As autoridades governamentais estão cada vez mais estabelecendo regulamentos que protegem o não-fumante. Leis como estas, aumentam a conscientização dos indivíduos e ajudam a proteger os brasileiros não fumantes dos males provocados pelo tabagismo, assegurando um futuro mais saudável.
Lei n.º 9.294/1996. Proíbe o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, ou de qualquer outro produto fumígeno, derivado do tabaco, em recinto coletivo privado ou público.
Lei 10.167/ 2000. Restringe a propaganda de cigarro e de produtos derivados do tabaco.
Formas de tratamento do tabagista
Para uma pessoa parar de fumar o primeiro passo é ter muita força de vontade, principalmente se a pessoa já fuma há bastante tempo.
Portanto, se você fuma, é preciso ser persistente, pois a vontade de parar de fumar associado a um tratamento seja psicológico ou medicamentoso adequado, é possível largar esse vício. O importante é “querer” parar... este é o primeiro passo.Vamos saber agora quais são as formas de tratamento para ajudar o tabagista a deixar o cigarro.
Quais são as formas de tratamento do tabagista?
A sociedade aceita cada vez menos o tabagismo, o que faz com que um número cada vez maior de fumantes deseje parar de fumar. Vêm contribuindo para isso as ações educativas, legislativas e econômicas do Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT).
Estudos apresentados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) mostram que 80% dos fumantes desejam parar de fumar, mas, só 3% das pessoas por ano, conseguem parar de fumar sem tratamento. O restante necessita de apoio, o que demonstra que a conscientização do profissional de saúde sobre a importância da valorização do tratamento do fumante deve ser estratégia fundamental no controle do tabagismo.
Abordagem Cognitivo-Comportamental
Esse tipo de tratamento geralmente é feito por psicólogos ou médicos treinados, a abordagem envolve o estímulo ao autocontrole para que o indivíduo possa aprender como escapar do ciclo vicioso da dependência e a tornar-se assim um agente de mudança de seu próprio comportamento.
Tratamento Farmacológico (ou medicamentoso)
No momento, os medicamentos de primeira linha com eficácia comprovada cientificamente no tratamento do tabagismo são a Terapia de Reposição de Nicotina (TRN), sob a apresentação de adesivo, goma de mascar, inalador oral, spray nasal, comprimido sublingual e pastilha, e o cloridrato de bupropiona.
O Brasil dispõe da Terapia de Reposição de Nicotina (TRN) em forma de adesivo e goma, além da bupropiona.
Onde você pode procurar tratamento?
As secretarias de Saúde, com apoio do INCA (Instituto Nacional do Câncer), vêm capacitando profissionais de nível superior em abordagem e tratamento e construindo uma rede de suporte às ações de controle do tabagismo. Muitos Postos de Saúde já têm disponível estes medicamentos,portanto, é necessário que a pessoa que quer parar de fumar procure assistência nos Postos de Saúde de sua cidade e participe do programa de tratamento contra o tabagismo.
Você continua sentindo vontade de fumar?
A vontade de fumar não dura mais que alguns minutos. Nesses momentos, para ajudar, você poderá chupar gelo, escovar os dentes a toda hora, beber água gelada ou comer uma fruta. Mantenha as mãos ocupadas com um elástico, pedaço de papel, rabisque alguma coisa ou manuseie objetos pequenos. Não fique parado, converse com um amigo, faça algo diferente que distraia sua atenção.
Atenção! Proteja-se após parar de fumar, pois uma simples tragada pode levar você a uma recaída.
Evite o primeiro cigarro e você estará evitando todos os outros!

Formas de tratamento do alcoólatra

Tratamento
Não existe cura para o alcoolismo, como em qualquer outro caso de dependência química. O que existe é tratamento.Existem várias formas eficazes de se tratar o alcoolismo, nos casos mais leves, a realização de consultas periódicas com uma equipe multidisciplinar (psiquiatra,psicólogo), sempre com o apoio da família.
Nessas consultas, é feito exame clínico e indicado o tratamento de acordo com o grau de dependência de cada um, são avaliadas as dificuldades que cada um apresenta para abandonar o vício e orientado meios para tentar abster-se do álcool.
Medicamentos
Existem medicações específicas para o tratamento do alcoolismo, que devem ser prescritas apenas por médicos, tendo eficácia já comprovada pela medicina. Geralmente o médico vai utilizar medicamento se houver alguma doença associada, por exemplo, falta de atenção e hiperatividade, depressão, ansiedade
dentre outras.A necessidade de um tratamento medicamentoso deve ser avaliada na primeira consulta do
paciente.
Desintoxicação
A desintoxicação é realizada por um período de mais ou menos 7 dias, o uso de medicamentos é para tratar os sintomas das crises de abstinência. E é um processo de limpeza do organismo que visa ajudar o alcoólico a superar a dependência física de uma forma segura e acompanhada por especialistas.
Reabilitação
Seja por meio de internação ou de tratamento ambulatorial, após a desintoxicação, os pacientes devem ser encaminhados para programas de reabilitação ou terapia,cujo objetivo é ajudá-los a viver sem álcool, como os grupos de auto-ajuda.Esses grupos reúnem-se regularmente para discutir seus problemas, compartilhar
suas vitórias e dar apoio àqueles que apresentam mais dificuldades. É preciso lembrar que as recaídas são comuns nos pacientes alcoolistas e as terapias em grupo podem ser usadas para lidar com os aspectos psicológicos que são relacionados à doença do alcoolismo.
Os grupos de auto-ajuda como, por exemplo, os Alcoólicos Anônimos utilizam um programa conhecido como Os Doze Passos.
Outra forma de tratamento, não para o alcoólatra, mas para os familiares é o Al-Anon, sendo este um programa para familiares e para os amigos aprenderem e entenderem a importância deste apoio ao alcoolista. Seus membros compartilham suas experiências e buscam forças e esperança na tentativa de resolver seus
problemas comuns. Eles acreditam que o alcoolismo é uma doença familiar e que mudanças de atitudes de toda a família podem colaborar com a recuperação.

Violência infantil

Violência física
O local mais acometido pelos maus-tratos no corpo da criança e do adolescente é a pele. Tipos de lesão incluem desde vermelhidão, equimoses ou hematomas até queimaduras de 3º grau. É comum haver marcas do instrumento utilizado para espancar crianças ou adolescentes, elas podem apresentar forma de vara, de fios, de cinto ou até mesmo da mão do agressor.
Violência psicológica - Bullying
A palavra inglesa bullying ainda não tem uma tradução para o português, mas significa valentão, brigão, ameaça ou intimidação e, embora seja ainda pouco conhecida, refere-se a uma prática frequente nas escolas.
Bullying são todas as formas de atitudes agressivas intencionais e repetitivas que ridicularizam o outro. Atitudes como comentários maldosos, apelidos ou gracinhas que caracterizam alguém, e outras formas que causam dor e angústia, e executados dentro de uma relação desigual de poder que são características essenciais que tornam possível a intimidação da vítima. O bullying ocorre em vários lugares na sociedade, mas os mais comuns são: escola e emprego. Se você é daqueles que colocam apelidos humilhantes nos outros e fazem jogos emocionais, deve ser maravilhoso rir da cara de quem você implica, mas para quem sofre o bullying não é nada engraçado.
Além das agressões emocionais o bullying pode partir para as agressões físicas. Quem sofre com o bullying fica depressivo, sem contato social, sem vontade de ir à escola (ou a voltar ao local onde sofreu o bullying), enfim, fica sem vontade de aproveitar as coisas boas da vida. As marcas físicas, emocionais e psicológicas da violência podem ter sérias implicações no desenvolvimento da criança, na sua saúde e capacidade de aprendizagem. Alguns estudos mostraram que o fato de ter sofrido atos de violência na infância está relacionado com comportamentos de risco no futuro, tais como o consumo de tabaco, o abuso de álcool e drogas, inatividade física e obesidade.
Abuso sexual na infância
Diante de um assunto tão grave, o melhor a fazer é se manter bem informado. Afinal, com abertura de diálogo dentro de casa, os pais criam maior proximidade com os filhos, facilitando a sua orientação durante a adolescência e prevenindo agravantes da falta de informação, como situações de abuso sexual.
O que é?
O abuso sexual infantil descreve situações em que uma criança ou um adolescente é usado para o prazer sexual por um adulto ou por uma criança mais velha.
De que forma o abusador age?
O abuso pode consistir em tocar, explorar sexualmente, forçar a criança a assistir à pornografia ou um ato sexual com ou sem violência. Este abuso é baseado numa relação de poder. Entretanto, nem sempre há violência. O abusador pode conseguir que a criança participe usando várias estratégias:
Jogos que levem ao contato sexual.
Suborno com doces ou presentes.
Persuasão, dizendo à criança que, a menos que ela concorde com o contato sexual, o abusador não gostará mais dela.
Troca de segredos, em que é dito à criança que ela é “um amigo/uma amiga especial”.
Força física – usada apenas quando as outras estratégias não funcionam.

Quais os danos?
O abuso sexual causa danos físicos, psicológicos e sociais, embora a vítima não mostre nenhum sinal visível destes efeitos. A vítima pode sofrer pelo resto da sua vida, se os efeitos do abuso não forem tratados de forma adequada.Quando os abusos sexuais ocorrem na família, a criança pode ter muito medo da ira do parente abusador, medo das possibilidades de vingança ou da vergonha dos outros membros da família ou,
pior ainda, pode temer a separação da família ao descobrir seu segredo. Algumas crianças abusadas sexualmente podem ter dificuldades para estabelecer relações harmônicas com outras pessoas, podem se transformar em adultos que também abusam de outras crianças, podem se inclinar para a prostituição ou podem ter outros problemas sérios quando adultos.
Que fazer nesta situação?
Uma falsa crença é esperar que a criança abusada avise sempre sobre o que está acontecendo. Entretanto, na grande maioria das vezes, as vítimas de abuso são convencidas pelo abusador de que não devem dizer nada a ninguém.
A primeira intenção da criança é, de fato, avisar a alguém sobre seu drama, mas, em geral, nem sempre ela consegue fazer isso com facilidade, apresentando um discurso confuso e incompleto. Por isso, os pais precisam estar conscientes de que as mudanças na conduta, no humor e nas atitudes da criança podem indicar que ela é vítima de abuso sexual.
Muitos pais se sentem totalmente despreparados e pegos de surpresa quando sua criança é abusada, mas sempre devemos ter em mente que as reações emocionais da família serão muito importantes na recuperação da criança.
Pedofilia
O que é pedofilia?
Um distúrbio sexual no qual o indivíduo adolescente ou adulto, geralmente do sexo masculino, apresenta uma atração sexual por crianças e por pré-adolescentes.
O que é pedófilo?
É o individuo que pratica pedofilia. O simples desejo sexual, e não apenas o sexo, já caracteriza a pedofilia. Não é preciso que haja sexo para haver pedofilia.
Existe crime de pedofilia?
Não existe um crime intitulado “pedofilia” na legislação brasileira. As consequências do comportamento de um pedófilo é que podem ser consideradas crime.
Quais os crimes mais cometidos por pedófilos?
Atentado violento ao pudor: Prática de atos libidinosos cometidos mediante violência ou grave meaça. São considerados atos libidinosos aqueles que impliquem o contato da boca com o pênis,com a vagina, com os seios, com o ânus, ou a manipulação erótica destes órgãos com a mão ou dedo. Também atos que impliquem na introdução do pênis no ânus, no contato do pênis com o seio ou na masturbação mútua.
Estupro: Constranger criança ou adolescente à conjunção carnal mediante violência ou grave ameaça.
Pornografia Infantil: Apresentar, produzir, vender, fornecer, divulgar ou publicar, por qualquer meio de comunicação, inclusive rede mundial de computadores ou internet, fotografias, imagens com pornografia ou cenas de sexo explícito envolvendo crianças e pré-adolescentes.
Quem deve denunciar os maus-tratos, e a quem?
Pelo Artigo 13 do Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA, os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
As autoridades que podem receber as denúncias, além dos Conselhos Tutelares, são: o Juiz da Infância e da Juventude (antigo Juiz de Menores), a polícia, o Promotor de Justiça da Infância e da Juventude, os Centros de Defesa da Criança e do Adolescente e os Programas SOS-Criança.
Essas denúncias podem ser feitas por qualquer cidadão, mas são obrigatórias para alguns profissionais como o médico e professor.
Disque 100
Por meio do Disque 100, o usuário pode denunciar violências contra crianças e adolescentes e colher informações acerca do paradeiro de crianças e adolescentes.
O serviço do Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes é coordenado e executado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. O serviço funciona diariamente de 8h às 22h, inclusive nos finais de semana e feriados.
O que é o Conselho Tutelar?
O Conselho Tutelar é um órgão inovador na sociedade brasileira, com a missão de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente e o potencial de contribuir para mudanças profundas no atendimento à infância e adolescência.

Tabagismo

Tabagismo é o hábito de fumar adquirido pela pessoa. Vários são os motivos que levam uma pessoa começar a fumar. Pela influência da publicidade, dos pais, professores, pressão dos amigos, iniciam muitas vezes numa brincadeira e com o tempo aparece a dependência física à nicotina.
Os principais fatores que levam o adolescente ao tabagismo é a curiosidade pelo produto, a imitação do comportamento do adulto, a necessidade de autoafirmação. Noventa por cento dos fumantes iniciaram seu consumo antes dos 19 anos de idade, faixa em que o indivíduo ainda se encontra na fase de construção de sua personalidade.

Alcoolismo e abuso de álcool

Sabemos que o abuso do álcool e o alcoolismo estão entre os principais problemas da nossa sociedade.
Entenda porque o álcool é considerado uma droga como o crack, a heroína, e a cocaína.O álcool vicia, altera o estado mental da pessoa que o utiliza, levando-a a atos insensatos, muitas vezes violentos. Pior, causa mais problemas à família e à sociedade. Infelizmente, faz parte da nossa cultura o seu uso,tanto numa roda de bar, festas, jantares e inclusive nos encontros familiares.
Muitas vezes é nestes encontros que começa o uso e o abuso do álcool. O alcoolismo é uma doença onde há dependência do uso de álcool. O alcoólatra tem grande dificuldade de parar de beber, como não consegue
abandonar a bebida, apresenta muitas vezes uma deterioração na saúde,na família, no trabalho e no círculo de amizades.O abuso do álcool é quando uma pessoa utiliza, mesmo que não constantemente, álcool em quantidade suficiente para causar problemas de saúde ou de outra espécie, como brigas e acidentes automobilísticos.Tanto o alcoolismo quanto o abuso do álcool afetam diversos órgãos,causando doenças do cérebro, nervos, coração, pâncreas e do fígado, como hepatite, cirrose e câncer.
A bebida alcoólica pode interferir drasticamente no funcionamento da memória, fato que ocorre frequentemente com pessoas que bebem exageradamente por um longo período de tempo, fazendo com que percam completamente sua capacidade de armazenar suas memórias recentes. A bebida alcoólica também prejudica a capacidade de julgamento, é capaz de provocar falhas na coordenação motora, e dar a sensação de que nada lhe sai do controle.
Como vimos, o álcool é uma droga e pode deixar várias sequelas, mesmo sendo considerado como lícito dentro da nossa legislação.Suas restrições quanto ao consumo são mínimas e estas, legalmente falando, se restringem apenas à comercialização para menores.
Quando alguém percebe que tem um problema com o álcool, na maioria das vezes, isso acontece após uma série de consequências negativas relacionadas ao uso crônico e excessivo de bebidas alcoólicas.
Ao admitir que existe um problema com o álcool, uma pessoa dá o primeiro passo na direção do tratamento alcoolismo, o que talvez seja o passo mais difícil.

Drogas lícitas

As drogas, substâncias naturais ou sintéticas que possuem a capacidade de alterar o funcionamento do organismo, são divididas em dois grandes grupos, segundo o critério de legalidade perante a Lei: drogas lícitas e ilícitas.
As drogas lícitas são aquelas legalizadas, produzidas e comercializadas livremente e que são aceitas pela sociedade. Os dois principais exemplos de drogas lícitas na nossa sociedade são o cigarro e o álcool.
Outros exemplos de drogas lícitas: anorexígenos (moderadores de apetite),benzodiazepínicos (remédios utilizados para reduzir a ansiedade), xaropes (remédios para controlar a tosse e que podem ter substâncias como a codeína,um derivado do opióide), descongestionantes nasais, e anabolizantes(hormônios usados para aumentar a massa muscular), etc.
São drogas ilícitas, ou seja, drogas cuja comercialização é proibida pela legislação e não são socialmente aceitas, são a cocaína, a maconha, o crack, a heroína, etc.

Lei Maria da Penha

A Lei Maria da Penha leva este nome em homenagem à Maria da Penha Maia que foi agredida pelo marido durante seis anos e lutou por 20 anos para ver seu agressor condenado. Ela virou símbolo contra a violência doméstica. Conheça a seguir as principais consequências da violência contra a mulher.
Principais consequências da violência contra mulher
Uma violência sexual pode, por exemplo, resultar em uma gravidez indesejada que por sua vez leva a prática do aborto inseguro. Mulheres que vivem com parceiros violentos –muitas vezes - não tem escolha no uso de métodos anticoncepcionais.
A violência pode também contribuir para abortos espontâneos, e o aumento do risco de infecções por doenças sexualmente transmissíveis, como, por exemplo, o HIV (AIDS).
Consequências tais como HIV (AIDS) ou gestações não planejadas podem por si só, atuarem como fatores favoráveis para futuras agressões formando um ciclo de abuso.
Os efeitos da violência podem também ser fatais, resultando em homicídio intencional,ferimentos graves ou suicídio.